terça-feira, 18 de setembro de 2012

"São nos pequenos detalhes que estão as melhores coisas"

   Nunca dei tanto valor nessa frase como estou dando a partir de hoje. São tantos problemas pra resolver, filhos pra criar, coisas fúteis que damos importância que, quando paramos para prestar atenção nas nossas atitudes, repensamos se vale a pena tudo isso.
   Já ouvi milhares de vezes que eu tenho crise de bipolaridade, mas ultimamente tô começando a acreditar (risos). Estou super sensível e ao mesmo tempo fria, me assustando e chorando por tudo! Não sei de fato o que está acontecendo comigo, só sei é muito estranho sentir tanta coisa ao mesmo tempo e não sabe lidar (na maioria das vezes) com isso.
   Falta pouco mais de três meses para o vestibular. Quero muito fazer as provas para acabar com tanta pressão e ansiedade existente em mim, e espero realmente conseguir passar com uma boa nota. Não tenho mais paciência pra gente que não aceita o curso que eu vou fazer, por ser tão pouco valorizado aqui na minha cidade. E é para essas pessoas que eu quero deixar esse recado: independente da opinião de vocês, a minha já está formada.
   Queria muito reiniciar uma nova vida, abrir portas para um novo começo. Não suporto mais me vê criando esperança em situações que eu sei que não vai voltar, e mesmo que volte, não será como antes. Sou uma pessoa tão iludida com a vida e com as pessoas, que as vezes tenho pena de mim por acreditar tanto nesse mundo tão maravilhoso que só eu consigo ver.
   É horrível sentir tanto sentimento e perceber que só existe vazio dentro de mim. É desesperador ver as consequências dos atos dos outros caindo em mim. É a esperança no amor (em todos sentidos) que me faz sentir tão sufocada.
   Sou uma pessoa que ama muito e, por causa disso, sofre muito. Mas, mesmo assim, não perco a alegria de viver e a fé em Deus. Acredito que cada um tem o que merece e, enquanto estou viva, sei que posso tentar algo melhor. Sei que um dia o meu sonho vai ser realizado, por isso a calmaria, o sorriso no rosto. Quando tudo está certo, não há o que temer.

Beijo, Mari.